quarta-feira, 30 de julho de 2025

Poemeto de Saudade Para Valesca

Com seus brincos de falsa cigana

ela sorria quase sempre...

Num tempo antigo e agora apagado

suas poucas carnes nada importam...

Eu sou o corvo que pousa na lápide

que foi esquecida por aí...

Ainda sobrevivo tal lágrima teimosa

descendo em câmera lenta...

Aquele ônibus foi um nunca mais

e se eu soubesse teria me desesperado...

Com suas argolas de falsa cigana

ela só ria sempre e sempre...


(Poema para Valesca B. Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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