Pudim para os fariseus.
Uma Bíblia de gelatina.
Quem quer merda no colher?
Já morreram os mortos.
O sono acorda todos.
Zezé ainda tem cabeleira?
Vampiros comem folhas.
Molho para as pedras.
Acender a luz escurece?
Rasguemos os pecados.
Meu nome é Nome.
Quer voar de bicicleta?
O difícil é mais fácil.
Tem mentira verdadeira.
Toda nudez será notada?
As nuvens são de chumbo.
Ouçam o barulho quieto.
A beleza pode ser feia?
Sansão usava peruca.
Água dura é vapor.
A puta ficou puta?
Sou um sacerdote ateu.
Quase morri morrendo.
Prejuízo pode ser lucro?
Que brutalidade terna.
Meu travesseiro de pau.
Todo fantasma faz bu?
Tem areia na aveia.
Montanhas são leigas.
As novelas são reais?
Estou doido pela lucidez.
Cama também é calçada.
Posso fumar mais um?
Favela também é burgo.
Neves para o Saara.
Pode me dar um nude?
Naftalina sem cheiro.
Sangue sabor chiclete.
Tem espada de papelão?
(Extraído do livro "Palavras Modernas" de autoria de Carlinhos de Almeida),
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