terça-feira, 15 de julho de 2025

Balada Embalada

I-Chim e seu xinxim de mandacarim

I-Chum com seu chuchu de mandacaru

Helena catava piolho na sua melena

Armando só come água se for fumando


Tangamos quase a noite inteira pela metade...


O Xuco o Xuco quase agora ficou maluco

Dalila Dalila pra ter o osso entra na fila

É farinha de trigo muito boa pros dentes

Fiz o reco-reco aproveitando uns pentes


O cara caiu durinho com um copo sambando...


A vicunha tá sempre roendo a sua unha

Tem muito peixe seco pra vender no beco

Florismina foi pega cheirando naftalina

O Aranha teve uma doença tão estranha


Ela mostrou o rabo no baile que teve na praia...


Vejam só vejam só mais que lindo mocotó

Tomei muito guaraná pra nunca mais obrar

Derrapei na banguela no meio da favela

Ela não tem mais dó nem do seu fiofó


Valsei mais uma vez para toda a  eternidade...


Sivirina Xaque-Xaque quase teve um taque

Quase fui em Istambul pra comprar urubu

Vamos tirar uma soneca pra tirar ficar careca

Caguei nas calças com as notícias falsas


No chão da gafieira foram riscados muitos pontos...


Agora tem fábrica de pandeiro no banheiro

Um chute no cocoruto deixou ele mais puto

No meio das suas pernas tem uma caverna

Vamos tomar refrigerante sabor de elefante...


A vida é uma grande ciranda queiramos ou não...


(Extraído da obra "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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