domingo, 6 de julho de 2025

Alguns Poemetos Sem Nome N° 346

As horas se acabaram.

Agora só temos minutos.

E futuramente só haverão segundos...


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Noite barulhenta de domingo.

Meu bairro sofre de insônia,

Como será a segunda?

Na segunda teremos festival de ressacas...


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Minha realidade mudou.

Há mais pontos do que vírgulas,

Dispensei as interrogações,

Exclamações nem se fala mais,

Algumas reticências talvez...

Quanto mais escrevo

Aí que eu mais me silencio.


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Nada tenho mais à declarar,

Senão algum absurdo novo que inventei,

Esses que meus olhos procuram pelos cantos

Dessa tela traiçoeira chamada de internet...


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Cair na armadilha é muito fácil, 

Sair dela é o que há de mais difícil...

Quem mandou eu amar

Enquanto poderia ter ficado em paz?


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Frases em algumas tatuagens

Com alguns desenhos para enfeitar...

Todas elas tão passageiras

Porque irão comigo um dia desses...


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Nossa vida consiste em repetições...

Já viram como os rios repetem seu curso

E só muda mesmo é o que chamamos tempo?

E as ondas do mar não se enjoam de ir-e-voltar?

Eu respiro e respirarei até a última vez...

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