Muito além do vazio...
Não há mais fome... Não há mais frio...
Só há a inércia do amor que não aconteceu...
E, afinal de contas, quem sou eu?
O morto que ainda vive?
Ou o vivo que já morreu?
Não sei... Não sei... Não sei...
São tantas coisas que nunca aprenderei...
Muito além do nada...
Não há mais medo... Não há escada...
O medo foi embora, veio o sono...
E, afinal de contas, quem é o dono?
Ou tudo é apenas uma ilusão?
Depois da escuridão, simples abandono...
Não sei... Não sei... Não sei...
São tantos versos que nunca escreverei...
Muito além do vazio...
Não há mais fome... Não há mais frio...
Só meu amor, triste e vadio...
Nenhum comentário:
Postar um comentário