Tédio
Hora do remédio
Surto
Todo tempo é curto
Abismo
Sem escapismo
Quando esfriou continuou quente
Quando se calou prosseguiram os berros
Existe tudo só me falta a mente
Estou na masmorra preso aos ferros
Parado
Eu estou sedado
Dormente
Mas estou presente
Perigo
Eu estou contigo
Quando estive ninguém estava
Quando fez silêncio era carnaval
Pedia socorro ninguém se importava
Aumentou a noite nesse temporal
Alegre
O demônio me persegue
Cura
Uma inútil procura
Embora
Não chegou a hora...
(Extraído da obra "Poemas de Um Louco" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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