sábado, 18 de outubro de 2025

Quase Qualquer

Quase qualquer

Entre linhas mal escritas

Dê no que der

Em estradas malditas...


O destino é uma coisa vil

Que nos prende neste covil...


Quase inteiro

Engolido de uma só vez

Morre o janeiro

Mesmo se ninguém o fez...


O destino é uma coisa banal

Que nos deixa sob o temporal...


Quase inverno

Mesmo quando ele aquece

É mais inferno

Sem adiantar nenhuma prece...


O destino é uma coisa cruel

Ao invés de doce nos dá o fel...


Quase criança

Mesmo que seja até malvada

Vem esperança

Me deixe com a alma lavada...


O destino é uma coisa medonha

Mesmo sem sonhos a gente sonha...


(Extraído da obra "Pane Na Casa das Máquinas" de autoria de Carlinhos de Almeida).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Paródia Malfeita

Nada nunca foi real... As palavras são grande mentirosas Apenas insetos para a aranha do tempo Em suas teias quase malvadas... A graça acaba...