Quase qualquer
Entre linhas mal escritas
Dê no que der
Em estradas malditas...
O destino é uma coisa vil
Que nos prende neste covil...
Quase inteiro
Engolido de uma só vez
Morre o janeiro
Mesmo se ninguém o fez...
O destino é uma coisa banal
Que nos deixa sob o temporal...
Quase inverno
Mesmo quando ele aquece
É mais inferno
Sem adiantar nenhuma prece...
O destino é uma coisa cruel
Ao invés de doce nos dá o fel...
Quase criança
Mesmo que seja até malvada
Vem esperança
Me deixe com a alma lavada...
O destino é uma coisa medonha
Mesmo sem sonhos a gente sonha...
(Extraído da obra "Pane Na Casa das Máquinas" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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