Foi no vento
Artífice sem mãos
Que notícias vieram
Tais folhas caídas
E até me alegraram...
Foi no vento
Corredor sem pés
Que canções chegaram
E eu as aprendi
Mesmo sem ter letras,,,
Foi no vento
Ouvinte quase surdo
Que o medo partiu
Ainda se me deixasse
Um pouco machucado...
Foi no vento
Que gritava mudo
Que as ordens dadas
Para que meu coração
Pudesse estar batendo...
Foi no vento
Esse mesmo vento
Que um dia me levará...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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