Abertos para a escuridão,
Fechados para o mundo...
Eis o destino de um solitário,
Que não sabe escolher as palavras,
Que faz delas as mais inúteis escravas,
Um só, um bobo, aquele otário...
Fixados no velho espelho,
Inquietos para a vida...
Eis a sina que não foi ensinada,
Que acontece tudo por simples acaso,
Nem vida ou morte cumprem seu prazo,
Até a janela ficar então fechada...
Secas para o que acontece,
Molhadas para o inexistente...
(Extraído do livro "Pane Na Casa das Máquinas" de autoria de Carlinhos de Almeida).
Nenhum comentário:
Postar um comentário