É um pecado só
Se há perdão ou não, nunca saberemos...
Eu me alcoolizo sem um gole sequer
No fundo dessa caverna chamada circunstância
Onde os infelizes jamais morrem...
É um delito só
Não vi a contramão, o carro acabou batendo...
Já não me drogo faz muito tempo
E todas as vezes que porventura enlouqueci
Nem sabia o que estava fazendo...
É um crime só
Menino mal educado, abri a boca e xinguei...
As asas acabaram se cansando
E eu agora dispenso o céu que não quero
E nem tampouco algum inferno...
É um pecado só
Te amar? O mais grave dos pecados...
(Extraído do livro "O Espelho de Narciso" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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