Eu corro atrás de versos
como o miserável atrás de comida...
Não falarei mais nada
e que aquele perdão mais antigo
possa então afinal chegar...
Estou na beira do mar
e ainda contarei muitas ondas...
Acordo no meio da noite
para me transformar em fera
mesmo antes da lua cheia...
Faço mais tais prodígios
apenas estalando meus dedos...
Vou gargalhando em vão
entre os corredores da memória
neste grande manicômio...
As borboletas estão exiladas
entre estas flores que morreram...
Eis que a vista escurece
como de repente sempre esteve
e eu não reclame jamais...
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