Mudou a embalagem, o produto continua o mesmo
É outro carnaval, mas repetimos a nossa fantasia...
Assim como a tristeza,
Continua a mesma,
Só o choro é diferente...
Mudaram os rostos, mas ainda são todos humanos
A moda é sempre a moda, apenas serve de engano...
Assim como o sonho,
Continua vindo,
Mesmo se impossível é...
Mudaram as casas, aquelas antigas não estão mais
Assim como as ruas que não sabem como envelhecer...
Assim como o espinho,
A saudade nos fere
E como faz até sangrar...
Mudaram os destinos, ficou feio aquilo que era bonito,
O que era bom acabou ficando apenas uma maldade...
Assim como um bolero,
Também é um tango
Mostrando o que é destino...
(Extraído do livro "Escola dos Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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