Mesmo quando a vítima é o alvo
Ainda assim não o é -
Há sempre um pouco de esperança...
Morte invisível que tentamos enganar...
Até a rosa que durará bem pouco
Tenta sorrir entre espinhos -
Pensa que o jardim é sua propriedade...
Nenhuma máscara é suficiente o bastante...
O pássaro canta sempre dia após dia
Desconhecendo o real perigo -
Aí vem o menino malvado com atiradeira...
Nenhuma exclamação detém a interrogação...
Ontem o mar estava calma até em demasia
E agora aconteceu o inusitado -
Ele foi arrancar alguns pedras lá do cais...
O que era sagrado agora é o mais profano...
O bem e o mal estão pulando amarelinha
Enquanto a vida vai nos batendo -
E a morte vem fazer seu trabalho incansável...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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