E agosto será como março
por onde quer que eu ande
tudo explode e se expande
mesmo que tenha esse cansaço
E toda noite será também dia
eu te reverencio meu começo
joia sem par e sem preço
mesmo que falte minha alegria
E o mar estará até no deserto
eu que tantas vezes naufraguei
explicarei as coisas que não sei
meu dilema tão longe e perto
E o silêncio será tão bem vindo
como um sono danado que sinto
falha-me o receio e o instinto
e o tempo agora me é infindo
E agosto será como março
por onde for esse meu andar
não posso olhar o teu olhar
que deve estar lá pelo espaço...
por onde quer que eu ande
tudo explode e se expande
mesmo que tenha esse cansaço
E toda noite será também dia
eu te reverencio meu começo
joia sem par e sem preço
mesmo que falte minha alegria
E o mar estará até no deserto
eu que tantas vezes naufraguei
explicarei as coisas que não sei
meu dilema tão longe e perto
E o silêncio será tão bem vindo
como um sono danado que sinto
falha-me o receio e o instinto
e o tempo agora me é infindo
E agosto será como março
por onde for esse meu andar
não posso olhar o teu olhar
que deve estar lá pelo espaço...
(Extraído do livro "Muitos Dias Já Passaram" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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