Dia já nasceu...
Preste atenção!
O escuro já morreu,
Morreu a escuridão...
E eu abro meus olhos ainda cansados
Porque o dia agora é o meu dono,
Começo os meus passos calados
Ainda tão cheios de sono...
Dia já nasceu...
Olhe lá fora!
O não aconteceu,
Vai poder agora...
E eu tomo o primeiro café dessa manhã,
O primeiro dos muitos que tomarei,
Não sei qual tentativa será vã
Como as muitas que tentei...
Dia já nasceu...
Pra que pressa?
O que não ensandeceu,
Logo começa...
E eu escuto os primeiros carros passando,
Levando alguns até para a sua morte,
Eu escuto os passarinhos cantando,
Como sou um sujeito de sorte...
Dia já nasceu...
Preste atenção!
A vida já escreveu,
Outra canção...
(Extraído do livro "Jullyano e As Nuvens" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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