alma barata essa minha
que anda sozinha
mesmo entre as gentes
há tantos doentes
há tantos loucos
e felizes bem poucos
caminho duvidoso o meu
onde o tempo se perdeu
onde a vida desperdiçada
vai encontrar o nada
é sempre o mesmo final
tudo vai bem tudo mal
alma barata mais que tudo
cacos de vidro pés de veludo
vamos pisando em ovos
os velhos e os novos
os donos do mundo
e os tais vagabundos
caminho sem saída o nosso
eu faço aquilo que posso
mesmo entre estranhos
tantas matizes e tamanhos
onde meu amor estará?
desconheço aonde está
alma barata essa minha
que anda tristinha
mesmo entre as gentes
meus dedos dormentes
há tantos loucos
e eu sou como poucos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário