Não cegue à si mesmo
a vida dá claros sinais
que não anda nada bem
e aí pra frente tem mais...
Tem novas guerras chegando
a fera tem fome e pressa
mal um problema acaba
e um outro desastre começa
Não negue à si mesmo
abrigo nesses temporais
as folhas já rodopiam
chegaram os vendavais...
Tem velhas mentiras contadas
tanto ódio e muito preconceito
parece um vidro quebrado
quebrou não tem mais jeito
Não castre à si mesmo
as ondas batem no cais
o tempo passa correndo
deixando tudo pra trás...
Tem muito para consertar
as máquinas estão quebradas
há poucos passos para dar
mas existem muitas estradas
Não cegue à si mesmo
a vida dá claros sinais
tudo o que já partiu
acabou não volta mais...
(Extraído do livro "Eu Não Disse Que Era Poeira?" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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