Pedra do Sino
onde numa primavera rasgada
em muitos pedaços
deixei minha alma
Em sinais incompreensíveis
meu silêncio foi bem maior
que o próprio mundo
descobrindo o que já conhecia
Eu não tinha mais o mar
nem mais a Marina
mas do verde dos teus olhos
vi nascerem as flores
Eu não sabia a saída
de todos os eternos labirintos
mas segurava em suas mãos
mesmo não havendo voo
A maldade me acompanhou
até que pudesse me ferir
e te levar pra bem longe
para nunca mais te ver
O tempo passou e passou
nem sei os sons que houveram
mas o desamor me consumiu
e ao te ver nada mais sinto
Pedra do Sino
o mundo é dos maus...
(Extraído do livro "Muitos Dias Já Passaram" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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