Eu corro mais que um drama
num desespero mais que peculiar
não tente me impedir de maneira alguma...
E faço carinho nestes espinhos
e a dor já não me preocupa mais
isso é coisa do passado tal um muro pulado...
O destino é algo mais oculto
feito um tesouro de piratas em filmes
com a ilha mais deserta que pode existir...
Todos nós mentimos e muito
no ar dessas carruagens fantasmas
mais por querer do que por ter necessidade...
Eu faço muitas danças sem chuva
e tudo é bem menos que se imagina
e tudo se vulgariza depois que se conhece...
A ilusão quebra minhas pernas
para que eu não consiga mais correr
e o carro da realidade passe por cima de mim...
O motivo da vida é ela mesma
só a morte não tem motivo nenhum
mas sua lógica é mais do que inquestionável...
O carro do corpo veio sem freio
e alma não possui prudência nenhuma
abusos e vontades acabam se misturando sempre...
Alguns desenhos são enigmas
e em paredes e fotografias guardamos coisas
que nem podemos voltar atrás para poder resgatar...
O pó vai se acumulando aos poucos
e as cores acabam se transformam sempre
e as tradições surgiram das mais simples rotinas...
Qualquer emoção mais barata
faz o ritmo deste meu pobre coração
bater desordenadamente como se sucedem os dias...
Qualquer dia desses sem perceber
virei andando por uma dessas sujas ruas
e nem perceberei que esse meu improvável relógio parou...
num desespero mais que peculiar
não tente me impedir de maneira alguma...
E faço carinho nestes espinhos
e a dor já não me preocupa mais
isso é coisa do passado tal um muro pulado...
O destino é algo mais oculto
feito um tesouro de piratas em filmes
com a ilha mais deserta que pode existir...
Todos nós mentimos e muito
no ar dessas carruagens fantasmas
mais por querer do que por ter necessidade...
Eu faço muitas danças sem chuva
e tudo é bem menos que se imagina
e tudo se vulgariza depois que se conhece...
A ilusão quebra minhas pernas
para que eu não consiga mais correr
e o carro da realidade passe por cima de mim...
O motivo da vida é ela mesma
só a morte não tem motivo nenhum
mas sua lógica é mais do que inquestionável...
O carro do corpo veio sem freio
e alma não possui prudência nenhuma
abusos e vontades acabam se misturando sempre...
Alguns desenhos são enigmas
e em paredes e fotografias guardamos coisas
que nem podemos voltar atrás para poder resgatar...
O pó vai se acumulando aos poucos
e as cores acabam se transformam sempre
e as tradições surgiram das mais simples rotinas...
Qualquer emoção mais barata
faz o ritmo deste meu pobre coração
bater desordenadamente como se sucedem os dias...
Qualquer dia desses sem perceber
virei andando por uma dessas sujas ruas
e nem perceberei que esse meu improvável relógio parou...
(Extraído do livro "Insano" de autoria de Carlinhos de Almeida).
Nenhum comentário:
Postar um comentário