Não tive,
não tenho,
não terei,
tantas alegrias para perder as contas,
tantas delas para poder esquecê-las,
que possa dizer que são como as estrelas,
impossíveis de se contar...
Não tive,
não tenho,
não terei,
amores suficientes para encher meu peito,
amores possíveis para declarar-me humana,
quando muito fui e sou apenas um arremedo,
apenas vivo por acaso...
Não tive,
não tenho,
não terei,
muitas aventuras para poder um dia contar,
muitos riscos que realmente valeram a pena,
todos os meus medos foram vividos em vão,
como todo o resto...
Não tive,
não tenho,
não terei,
as palmas de uma plateia que eu queria ter,
uma saudade que deixasse quando eu partir,
quando ir embora serei apenas mais um,
esquecido então serei...
Não tive,
não tenho,
não terei...
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