É aquilo que sobrou...
Os pombos já comeram,
Subiram para outras paragens,
Alguns ficaram no chão,
Alguns grãos...
O tempo nunca pára...
Todos nós envelhecemos,
Ficaram algumas imagens,
Só não há explicação,
Alguns grãos...
Em tudo alguma tristeza...
As janelas estão fechadas,
Há inúmeras viagens,
Até vir a exaustão,
Alguns grãos...
Todo caminho é caminho...
As roupas empoeiradas,
Borraram-se as maquiagens
Feri até minha mão,
Alguns grãos...
Talvez cheguem outros...
Querendo o que sobrou,
Outra migalhas de bobagens,
Que tragam satisfação,
Alguns grãos...
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