Poesia minha de triplo sentido,
escorre,
morre
sem um gemido,
de palavras que desenho...
De onde venho?
Poesia minha que eu faço,
me nega,
me cega,
mas vou pelo espaço,
de palavras que imploro...
Por que eu choro?
Poesia minha que sustenta,
escrevo,
se devo
ela me aguenta,
de palavras que enfeito...
Será o jeito?
Poesia minha de quadrantes,
ela grita,
me irrita,
aviso aos navegantes,
acabei de chegar...
Aqui é o meu lugar?
Poesia minha de tantas aventuras,
reversas,
perversas,
por entre ruas escuras,
que nem mais eu mesmo seu...
Que caminhos eu andei?
Poesia minha de triplo sentido,
vive,
sobrevive,
sem um gemido
sem um gemido
de palavras que desenho...
De onde venho?...
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