Devora-me ou te decifro, o tempo acabou sendo meu fiel aliado, com ele sigo devagar o meu caminho, mas com certeza nunca mais irei parar...
Devora-me ou te esmago, a beleza de tudo invadiu-me os olhos, até na escuridão existem mil luzes e a noite se tornou a mais fiel de todas as amantes...
Devora-me ou te espanco, eu já me acostumei que tudo pode ser bom e mau ao mesmo tempo, a dose certa pode nos salvar da morte ou apenas nos matar...
A dor acaba enfraquecendo as ilusões, as feridas cicatrizam-se bem mais rápido. Não possuo mais medo deste teu deserto, carrego um bem maior aqui debaixo da camisa...
Devora-me ou te oprimo, como o capataz sem piedade do chicote ou o como o carrasco que brinca com a forca, as minhas cores agora são tão nuas e a rudeza tomou minh'alma...
Devora-me ou te exponho, mostrarei teu corpo em praça pública, a tua malícia já não me serve e a minha importância agora só é direcionada para minha ternura...
Devora-me ou te castigo, te darei a indiferença que mereces, a indiferença dos pássaros para as alturas ou das pedras com o cair dos mais fortes temporais...
A vida é apenas representação da morte, nada deve ser lamentado ao extremo, o valor exato de tudo é o que nos damos, nada vem com etiqueta mostrando seu preço...
Devora-me ou te estrangulo, seus argumentos não são mais válidos, a vaidade pagou-me suas dívidas de engano, e posso ver mais tranquilamente tudo como é e não como acho...
Devora-me ou te extermino, teus rastros não serão mais vistos pelas areias da imensidão do meu pensamento, não faço mais castelinhos para a maré quando subir...
Devora-me ou te invalido, assim como velhos produtos que não foram reclamados, o mofo que dá nas roupas e o limo que sobe pelas paredes tornou-se teu sarcasmo uma arma antiquada...
O show já vai começar, sempre começa e quando termina recomeça de novo, a teimosia é o meu prato principal, podendo comê-lo até o final ou não, isso tanto faz...
Devora-me ou te decifro, tudo acabou se invertendo...
Devora-me ou te extermino, teus rastros não serão mais vistos pelas areias da imensidão do meu pensamento, não faço mais castelinhos para a maré quando subir...
Devora-me ou te invalido, assim como velhos produtos que não foram reclamados, o mofo que dá nas roupas e o limo que sobe pelas paredes tornou-se teu sarcasmo uma arma antiquada...
O show já vai começar, sempre começa e quando termina recomeça de novo, a teimosia é o meu prato principal, podendo comê-lo até o final ou não, isso tanto faz...
Devora-me ou te decifro, tudo acabou se invertendo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário