Sem sol sem chuva
calor abafado
sem amor sem carinho
abandonado
Sem amor sem carinho
eu sem ninguém
sem tempo sem nada
só o mar em vaivém
Sem tempo sem nada
divagando
sem vida sem morte
nada esperando...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
Ficar alguns dias sem comer? Achar que isso é vida e apenas sobreviver? Querer falar e ter que ficar calado? Ser inocente e ter que se passa...
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