Eu sou aquele que segue teu passo,
Se tens medo, não olhes pra trás,
O andarilho que venceu o cansaço,
Que tem a sede de muitos carnavais.
Eu sou o louco, o cego itinerante,
Que segue adiante, sempre e ainda mais,
Que zomba da zanga do comandante,
Que não se importa com os generais.
Eu sou a pedra na beira da ribanceira,
Entre as cartas sempre fui e serei o ás,
Acordem-me na hora da brincadeira,
O meu mundo são os nossos quintais.
Deixa meus dedos entre teus cabelos,
Que eu te oferte essa minha flor lilás,
Já me acostumei com meus pesadelos,
Foram tantos medos, já não tenho mais.
Hora dessas chega a hora de ir embora,
Por mim já chamam uns outros festivais,
Vem comigo, seja a minha senhora,
Então não iremos mais chorar jamais...
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