Teria medo que te morressem,
Como esse mundo é malvado!
As flores não mais abririam,
Estaria tudo enfim acabado...
Teria medo que te judiassem,
Como uma flor despetalada!
O que me restará, meu amor?
Talvez não me reste mais nada...
Apesar de continuar no caminho,
Eu nem ao menos ele olharei...
E se perguntarem o meu nome,
Nem isso mesmo eu saberei!
Junto contigo irá o que sobrou,
Tudo aquilo que eu pude guardar...
O carinho, o amor, toda a ternura
E aqueles sonhos que viviam no ar...
E nesse dia, meu amor, tenha certeza,
Que morto estou se agora estás morta,
Não há diferença entre vida e morte,
Essa diferença agora pouco importa...
(Para J.A.B.S., com todo o carinho e amor do mundo, extraído do livro "Muitos Dias Já Passaram" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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