Não há verso fora de mim...
Mesmo quando pareçam viajantes
Foi a minha alma que foi longe
E voltou para a casa da tristeza...
Não há verso fora de mim...
Se ele ainda possui suas asas
Essas asas lhe foram dadas
Para que fique cativo eternamente...
Não há verso fora de mim...
Mesmo quando ri, ele chora
Se celebra o dia, ainda há luto
Ele é o menino que velho está...
Não há verso fora de mim...
Quando ele ama, chega o desamor
Os problemas chegam sem avisar
O seu mundo desaba aos poucos...
Não há verso fora de mim...
Acho que perdi até o meu nome
Confundidas as palavras aqui dentro
Feridas não fecham se tocadas...
Não há verso fora de mim...
Me transformei naquilo que sinto
Ando nas ruas sem ser percebido
Mais um viajante que vai calado...
Não há verso fora de mim...
Eu sou a festa que já terminou
Tudo que deveria ser contente
Quando a morte pode ser bem vinda?...
Não há verso fora de mim...
Nunca teve e nunca terá...
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