Um parto
Um quarto
Alcanço
Balanço
Nuvens em bando dançando
Talvez um sonho esperando
O balanço duma rede
O final duma sede
Um ontem sem amanhã
O suor o sal mais um afã
As pessoas andando na direção
Sem um sim com um não
Um quarto
Segundo ato
Apaixono
Sem dono
Fagulhas subindo da fogueira
Nem toda ideia é uma maneira
Os destinhos já tramados
Todos papéis assinados
Um signo sem um sinal
A carne do carnaval
Estão atirando as setas
Lá vem os novos profetas
Segundo ato
É um disparato
Explicação
Sem ter razão
Minha cara já acostumada
A ficar toda molhada
Aqui estamos todos nós
Nosso grito não tem voz
Quando olhamos não vemos
Quando subimos descemos
Não suma não desapareça
É apenas um quebra-cabeça
É um disparato
Ato e desato
Estamos febris
Não é o que eu quis
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