As mãos estão paradas
Não ajudam mais
As bocas estão caladas
Não pedem paz...
E somos robôs sem bateria
Presas da noite, escravos do dia
Amigos da tristeza, inimigos da alegria...
As faces estão geladas
Não aquecem mais
As maldades estão guardadas
Estão lá atrás...
E somos enigmas sem solução
Carros apressados, andando na contramão
O coração está morto, não há compaixão...
As facas estão afiadas
Cortam demais
As sortes estão lançadas
São tristes finais...
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