domingo, 4 de novembro de 2018

Alguns Poemetos Sem Nome - Número 2

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leve
suave
breve
essa nave
me leve

..................................

Quando a pedra cai no rio
Eu rio
Vejo nuvens de algodão
Então
Escondo alguns segredos
Sem medos
Escolha o doce
Quem trouxe
É tudo esconde-esconde
Aonde?

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Eu já fui o primeiro da fila
No jardim-de-infância
Depois cresci
E fui o segundo
Mais um pouco fui o terceiro
E cresci e cresci e cresci
Até que um dia não tinha mais fila
Nem ao menos jardim

.............................................

não tenho culpa
não tenho mesmo
é que às vezes
a poesia vem
que nem uma joaninha
e aí minha atenção
vai sobre ela...

..................................................



E a ninfeta me chamou
de Bukowski 
deve ser porque
me acho um velho safado
alguém que o tempo
não conseguiu envelhecer
pelo menos por dentro
deixe parar a música
acabar o bebida
que eu lhe colho flores
minha linda Fadinha louca...

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um vento frio daquele mar
me bastava e muito
as ondas à noite escondem-se
mas seu canto continua
e aí começo à tremer
são dois frios
um desta velha carcaça já gasta
e outro desta pobre alma menino...

......................................................

Falta-me forças, falta-me braços
Para muitas coisas,
Mas não para teus abraços.

Acabaram-se os sonhos, os desejos,
Para tudo na vida,
Menos para os teus beijos.

Acabou-se tudo, tudo está acabado,
Menos aquela vontade,
De ficar sempre ao teu lado...

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