segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Alguns Poemetos Sem Nome - Número 4

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Eu vi! Juro que vi!
Foi por dois minutos ou menos
Perdi toda noção de tempo,
Mas a tua nudez,
As tuas curvas, os pelos no sexo,
Acabaram desnorteando-me
Para todo sempre...

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E a solidão era uma floresta
Onde todos os perigos
Acabaram me dando prazer
Loucura minha companheira
Ensina-me as maiores lições
Faz que o riso seja maior que o choro
E a morte vire um lugar-comum...

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A ternura pode vir 
do jeito que quiser
em belos quadros
ou em simples cenas
até quando a nossa vista
quase não viu nada...

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os risos podem ser exibidos ou não
as feridas não podem ser escondidas
elas são tuas lições diárias
dadas na escola da vida
pela tua querida mestra - a dor...

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os maiores poemas
são quase-poemas
que enchem nossa alma
em coisas bem simples
que acontecem
de forma que não percebemos
gatos dormindo sob o sol
crianças brincando
amantes suspirando pela última vez...

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nem febre sempre
nem dor sempre
talvez saudade
do que um dia tive
do que eu nunca tive
talvez saudade
dos meus sucessos
dos meus fracassos
talvez saudade
o que era meu
o que também não era
talvez saudade
ou uma loucura dessas

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Quando decidi viver
acabei assinando minha sentença de morte
Quando decidi ser poeta
acabei assumindo isso por risco e sorte
Não ser lido, ser ignorado
É tão fácil como descer a ladeira....

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