quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Alguns Poemetos Sem Nome - Número 6

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Quem tem aí mais sonhos para me dar?
Os meus foram embora para nunca mais voltar
Não tenho culpa de ter sonhos fujões
Mas não posso culpá-los de tantas estações
O tempo passa
Sobra a fumaça
Não consigo nem respirar...

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Em versos o sonho
em versos a razão
apesar de tristonho
apesar da solidão
em versos vim aqui
se for embora volto mais não

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lua nua
lua rua 
toda tua
sensual inocência
indecência
eu te amo
eu te chamo 
mas não vens

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a tristeza
deu-me os versos que fiz
deu-me a vontade
de um dia ser feliz

a alegria
essa só atrapalhou
já fui feliz
hoje eu nem sei quem sou

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tudo se encontra vazio
vazio somente
o bolso
a vida
sem sonhos
sem amor
e a morte? 
essa tem preguiça de chegar...

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quero me sentir algo ou alguém
como nunca antes aconteceu
feliz como um bicho
ou alegre como um brinquedo
e ter teus carinhos
e ter teus carinhos...

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quando aquele anjo veio à terra
nada pôde fazer senão chorar
não chorou por minha tristeza
não chorou por meus fracassos
não chorou pela minha solidão
chorou pelos cadáveres
de meus mortos sonhos

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