Quando vi teu lado limpinho,
com tuas ondas indo pra lá e pra cá,
senti-me só um menininho,
sentei-me na areia e pus-me à chorar...
Era uma emoção mais que enorme,
que no meu peito faltava lugar,
onde minha felicidade inda dorme
e queridos mortos, não os pude enterrar...
Quando vi teu lado tão bonito,
não consegui deixar de me emocionar,
não era apenas um mar, mas um mar infinito,
ai, quem me dera ter velas para navegar...
Era o outro lado do meu Atlântico,
era tudo aquilo que realmente há,
no meu coração, no meu espírito romântico,
que nunca eu deixarei um dia de cantar...
(Homenagem de Carlinhos de Almeida, da visão que teve um dia do mar em Espinho - Portugal em 2006).
Muito bonito, a visão do maar é inesquecível.
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