Eu morro em cada dia que vai nascendo
Sem ao menos perceber, tudo é normal
As coisas que gostava vão desaparecendo
Pra onde foi aquela alegria do meu quintal?
Eu morro quando a covardia é celebrada
Quando o certo parece que errado está
Quando cada caminho nos conduz ao nada
Quando cada brinquedo acaba de quebrar
Eu morro com as chuvas feias e imprevistas
É toda a água que tenho assim derramado
A tristeza que escorrem em minhas vistas
Morro como um louco, um pobre perturbado,
Como quem folheia em vão velhas revistas,
Porque você não está mais ao meu lado...
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