sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Alguns Poemetos Sem Nome - Número 1


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Breve bruma
Leve pluma
Por terras onde andei
Nem mais sei
Em todos lugares distantes
Aqueles perdidos instantes
Que te amei...

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Quando o menino olhou no espelho
Ele apenas chorou
Quando viu não era mais dia
Ele também chorou
E a cabeça girou feito carrossel
Continuou chorando
Está sozinho dentro do quarto
Ninguém ouve seu choro
Só as paredes silenciosas
São testemunhas de sua aflição

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Eu queria ser herói do dia!
Juro que queria!
E matar muitos dragões
Com minha alegria!
Galopar entre nuvens possantes
Como eu queria!
Só que a vida essa ingrata
Me pede pra deixar pra outro dia...

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- Você é muito chato!
- E você é muito boba!
- Sabe por que você é chato?
- Fala aí...
- Você fica me olhando um tempão sem falar nada...
- Viu? Você é boba mesmo!
- Por que?
- O amor é mais fácil pra se dizer com os olhos...

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Li um dia desses numa placa:
Precisa-se:
De quem tenha muita saudade.
Tenho que lembrar onde foi.
Tenho uma vaga garantida
Naquela firma...

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Um passarinho para o céu é suficiente
De dois pode nascer o amor
Três: Pode ser que haja muito riso
Quatro ou mais:
Nossa orquestra sinfônica está pronta.

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Sou alguém cheio de compromissos:
- Dar bom dia ao dia todas as manhãs,
- Olhar o sol todas as vezes que puder,
- Doer de ternura até não poder mais,
- Rir de alguma coisa engraçada de ontem,
- Esperar alguma estrela nova no céu,
- Esquecer minha dor por um momento,
- Fazer caretas solenes no espelho,
- Escrever milhares de versos sem propósito algum,
- Sentir saudades demais dela
Mesmo se a vi faz um minuto...
Viu? Sou alguém muito atarefado...

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guerra na terra
guerra aterra
guerra serra
guerra berra
guerra encerra

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