nem sempre a mentira fere
nem sempre a verdade salva
tudo depende do sonho
donde ele está, donde ele estava
nem sempre a noite nos mata
nem sempre o dia dá a vida
tudo depende da dor
donde está, donde estava a ferida
tudo depende...
...................................................
os porquinhos-da-índia
foram morar num condomínio
junto aos meus calopsitas
e nunca brigaram
seria muito bom
se fossem para ONU
ministrar palestras
sobre como a convivência
de todos seres
é sempre possível...
..........................................................
Não me chamo Arthur
não entendo de filosofia
mas aprendi à fazer
do sonho minha alegria!
Não me chamo Francisco
não entendo de cantoria
mas sei sonhar acordado
como mais ninguém faria!
..................................................................
foi quando me perguntaram
sobre a necessidade
de versos tão desesperados
que nasceu esta resposta
saindo do peito
e indo até a garganta:
meus versos não são desesperados!
eu que sou o próprio desespero...
...................................................................
Tudo nasce
sob um disfarce
é velho o moço
o silêncio é alvoroço
a solidão companhia
virou noite o dia
Tudo nasce
sob um disfarce
o pouco quer mais
nascimentos funerais
caso encerrado
outro começado...
.............................................................................
pedrinhas conchinhas
florzinhas pequenos bichos
pequenas luzes na noite
cenas imperceptíveis
detalhes desapercebidos
segundos corridos
superam de longe
a maldade dos homens
e suas grandes tolices
que viram pó...
.................................................................................
Quem sabe um dia, meu amor,
quando das pedras falarem,
e o desespero tomar conta de ti,
saberás então que o louco que eu era,
o palhaço, o bobo, o feio,
era quem tem trazia a alegria nos bolsos?
sobre a necessidade
de versos tão desesperados
que nasceu esta resposta
saindo do peito
e indo até a garganta:
meus versos não são desesperados!
eu que sou o próprio desespero...
...................................................................
Tudo nasce
sob um disfarce
é velho o moço
o silêncio é alvoroço
a solidão companhia
virou noite o dia
Tudo nasce
sob um disfarce
o pouco quer mais
nascimentos funerais
caso encerrado
outro começado...
.............................................................................
pedrinhas conchinhas
florzinhas pequenos bichos
pequenas luzes na noite
cenas imperceptíveis
detalhes desapercebidos
segundos corridos
superam de longe
a maldade dos homens
e suas grandes tolices
que viram pó...
.................................................................................
Quem sabe um dia, meu amor,
quando das pedras falarem,
e o desespero tomar conta de ti,
saberás então que o louco que eu era,
o palhaço, o bobo, o feio,
era quem tem trazia a alegria nos bolsos?
Nenhum comentário:
Postar um comentário