sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Alguns Poemetos Sem Nome Número 7

Resultado de imagem para juiz batendo o martelo
nem sempre a mentira fere
nem sempre a verdade salva
tudo depende do sonho
donde ele está, donde ele estava

nem sempre a noite nos mata
nem sempre o dia dá a vida
tudo depende da dor
donde está, donde estava a ferida

tudo depende...

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os porquinhos-da-índia
foram morar num condomínio
junto aos meus calopsitas
e nunca brigaram
seria muito bom
se fossem para ONU
ministrar palestras
sobre como a convivência
de todos seres
é sempre possível...

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Não me chamo Arthur
não entendo de filosofia
mas aprendi à fazer
do sonho minha alegria!

Não me chamo Francisco
não entendo de cantoria
mas sei sonhar acordado
como mais ninguém faria!

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foi quando me perguntaram
sobre a necessidade
de versos tão desesperados
que nasceu esta resposta
saindo do peito
e indo até a garganta:
meus versos não são desesperados!
eu que sou o próprio desespero...

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Tudo nasce
sob um disfarce
é velho o moço
o silêncio é alvoroço
a solidão companhia
virou noite o dia

Tudo nasce 
sob um disfarce
o pouco quer mais
nascimentos funerais
caso encerrado
outro começado...

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pedrinhas conchinhas
florzinhas pequenos bichos
pequenas luzes na noite
cenas imperceptíveis
detalhes desapercebidos
segundos corridos
superam de longe
a maldade dos homens
e suas grandes tolices
que viram pó...

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Quem sabe um dia, meu amor,
quando das pedras falarem,
e o desespero tomar conta de ti,
saberás então que o louco que eu era,
o palhaço, o bobo, o feio,
era quem tem trazia a alegria nos bolsos?

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