Na tua graça eu me sangro
Duas cores: verde e vermelho
Sem falar da luz do sol que nos atinge
Na tua figura eu até miro
Algum tempo mais que indeterminado
Que eu acho que também fui feliz
Era um tempo assim tão bom!
Igualzinho aos doces que comi
E que não sabia o gosto antes de provar
No teu sorriso eu me perco
E depois de andar tantas e tantas léguas
Na curva do caminho me encontrei
Eu nunca sei se choro ou se rio
Tentando fazer da vida vários e vários
Versos que não passam de lugares-comuns
Às vezes me canso de tudo
E mesmo assim tento e não consigo
Nem fechar os olhos e nem dormir
Deixa-me em paz mera rosa!
Não vês que vai acabando meu tempo
E eu ainda não consegui fazer nada?
Lindo demais, poeta...
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