Caminhos que vêm, caminhos que vão
Onde é que vão dar? Não sei não...
Há caminhos de todas as cores, de todas as matizes,
Caminhos que às vezes nos enlouquecem,
Caminhos que sobem, outros que descem,
Alguns nos fazem tristonhos, outros mais felizes
Ladeiras que cansam o corpo, becos para a alma,
Há caminhos que nos levam até as fogueiras,
Outros são gentis, outros sem boas maneiras,
Uns nos impacientam, outros nos dão sua calma
Mares bravios que nunca foram navegados,
Alguns caminhos de morte, outros que dão vida,
Paixões que nos abrem no peito uma velha ferida,
Caminhos sem saída ou para todos os lados
Montanhas altas onde podemos avistar de tudo,
Algumas estradas festivas, outras estradas quietas,
Ruas que nos mostram de tudo, outras mais secretas,
Alguns caminhos que gritam, outros são mudos
Caminhos que vêm, caminhos que vão
Onde é que vão dar? Não sei não...
(Para Jullyano Lourenço, o Poetinha pelo seu aniversário)
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