sexta-feira, 6 de julho de 2018

Espuma Leve Sob o Vento

Resultado de imagem para espuma do mar
Fazem séculos que há o que não há
Esperar cantar dançar meu verbo amar
E eu vou andando até feliz por um pouco
Eu sou a estrela eu sou o ás eu sou o louco
Meu êxtase não está em comprimidos
Eu vejo um beijo muito além dos sentidos
E insisto com as mesmas coisas de então
É dia mais quem diria até na escuridão
E é normal não ser normal que até estranho
Ser carnaval no meu quintal tanto tamanho
Bolas de gude rolam e as pipas voam no céu
É tão imenso tudo que penso é um escarcéu
E não sabemos o que perdemos que desatina
É festa à beça o que me resta e não termina
E mesmo assado certo ou errado está no tom
De mil maneiras tantas fogueiras tudo tão bom
Eu faço versos quero alegrias quero moedas
Mas não reparem e sem preparem são várias quedas
E eu só zombo de vários rombos das estimativas
As flores mortas as cores tortas também são vivas
E foi janeiro foi fevereiro e tudo enfim passou
E não tolero nem quero lero sou o que eu sou
Eu sempre rio num desvario mais consciente
E se não enxergo também não nego me dê a lente
É aqui é ali não estou aí já fui me andando
E não repare mas se prepare que estou chorando
Agora é hora deve ter alguma espuma lá pelo mar
Não me castiga veja minha amiga esse meu penar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Alguns Poemetos Sem Nome N° 322

O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...