Velhas festas, velhas fotos
Em máquinas mais antigas ainda...
Eu ainda estou por aqui
E guardo na memória tantas coisas...
Não tenho culpa se tanto
Já foi para não mais voltar...
Velhos signos, velhos gestos
Em palavras nunca mais faladas...
Não sei quanto tempo ficarei
E me falta a certeza se algo restará...
O medo é meu acompanhante
E a dúvida sempre foi o prato do dia...
Velhas modas, velhas cores
A nossa ciranda é carrossel abandonado...
Nem meu relógio existe mais
Deve estar em um pulso que não o meu...
Os meus brinquedos não estão
E chorar não resolve coisa alguma...
Velhas festas, velhas fotos
Em máquinas mais antigas ainda...
Nenhum comentário:
Postar um comentário