Sábados que são domingos que são segundas...
Meus olhos agora estão fitando o chão
Não querem mais o céu sob hipótese alguma
É tão triste se acostumar com a tristeza
Eu sou mais veloz que uma simples pedra
Os espinhos é que são meus acompanhantes...
Carnavais que são cinzas que são quaresmas...
Há tantos loucos que nada aparentam
Quem sabe um dia eu não veja mais nada
E consiga de vez pular aquele tal muro
Que sempre esteve lá e eu nunca tinha visto
Um pesadelo é apenas um sonho tão feio...
Amores que são desamores que são ódios...
Nada foi embora mesmo que tenha ido
Esse deboche foi apenas uma sinceridade
As nuvens da internet são fiéis testemunhas
Que continuo andando mesmo que durma
O silêncio é um barulho que até dói mais...
O tudo que foi algo que foi nada...
(Extraído do livro "Pane Na Casa das Máquinas" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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