domingo, 10 de agosto de 2025

Toda Minha ou Eu Ainda Não Fui Pra Marte

 

Até um tempo atrás não gostava de peitos grandes,

Mas agora acho que acabei mudando de ideia,

Seus seios são lindos, sagrada que sustenta meu mundo...


Não é machismo, eu sou seu pai, seu filho, seu amante...


Sua boca é sem dúvida alguma a que mais beijei,

Trocamos de saliva como quem engoliu o mar,

Gastaria meu tempo  fazendo tudo novamente...


Não é maldade, é só tesão, é só ternura, só desejo...


No meio das suas pernas eu me sinto como em casa,

Aquela mesma casa que já não vejo faz muito tempo

E a qual queria voltar de novo e chorar e chorar...


Não é desespero, é saudade, é lembrança, querer voltar...


Não apague a luz, por favor,  deixe a luz acesa,

Quero me perder nas avenidas dessas suas carnes

Como um cão fujão no centro na hora do rush...


Sempre amei, antes das estrelas, antes do tempo, no caos...

Toda minha... Toda minha... Toda minha...


(Para Renata, extraído do livro "Só Malditos" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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