É pelo meio. Bonito e feio. São sem razão.
De onde veio. Sem ter receio. Desta escuridão.
Não tem parque em domingo algum.
Eu era tudo e todos e virei nenhum...
É mais um raio. Logo desmaio. Sem explicação.
De onde eu saio. Eu quase caio. E beijo o chão.
Não tem jardim em nenhum quintal.
Foi quase anteontem nosso carnaval...
É mais um canto. Logo entanto. Sem moderação.
De onde acalanto. Quase um santo. É a explosão.
Acabou essa conversa fiada.
Esse nosso domingo virou um nada...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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