Quem primeiro irá embora sou eu,
Pela lógica natural do que existe,
Num desses meses que fazem o ano,
Não irei nem alegre e nem triste...
Talvez vá rindo, talvez vá chorando,
Não sei se parado ou caminhando...
Seria melhor ir de forma natural,
Ir dormindo ou ainda no carnaval...
Olhem lá, aquele folião sou eu!
Que deu um último suspiro e morreu...
Em que horário? Isso pouco importa...
Morrer é como passar por uma porta,
O tempo ensinou que não há ilusão,
E inevitável, ainda continuando ou não...
Quem primeiro irá embora sou eu,
Pela lógica natural do que existe,
Num desses meses que fazem o ano,
Não irei nem alegre e nem triste...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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