A vodca mais barata do mercado.
O energético também.
Nem toda a estética é pra ser entendida.
Toda razão acaba existindo.
Só conhecemos o que vem na tela.
Mosquitos matam mais do que guerra
Mas a mentira é sempre o prato do dia.
Sungas de marca vendidas na feira.
São tantos gritos.
Jogar algo fora é apenas jogar.
Nossa ignorância é sempre bem-vinda.
Todo mundo já mijou na piscina.
A fome pode ser mais triste que a morte
Mas as novelas cegam bem mais olhos.
Só conseguimos reparar na sua bunda.
É o mais comum.
Qualquer uma hora dessas o avião cai.
Vamos para a felicidade na hora do lanche.
A tumba do faraó é atração turística.
Uma nave espacial pousou no meu quintal
Mas eu não tive tempo de fazer um rock.
Eu me xingo tanto em frente ao espelho.
Quase um costume.
Uma tontura chega quase de mansinho.
Há muitas palavras que eu me esqueci.
Nem me lembro mais quando bebi alguma.
A minha mente não deixa rastros
Mas só vez em quando fico rindo sozinho...
(Extraído da obra "O Livro do Insólito e do Absurdo" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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