Terra dos mortos...
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Aqui mesmo, sim, senhor...
Sem pôr, nem tirar...
De revoluções sem término...
Mataram nosso verbo amar...
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Estados conflitantes...
A aflição veio para jantar...
A verdade tem alguma pressa...
Veio andando pra não voar..
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A janela ficou aberta...
Mas não entrou nenhum ar...
A nossa mais eterna dúvida:
Dividir ou multiplicar...
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A festa já está formada...
Só falta nos enfeitar...
Um carnaval cada esquina...
Cada história no seu lugar,,,
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O medo é tão simples...
Não dá para complicar...
Esta terra é toda nossa...
Só falta apenas deitar...
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Terra de mortos...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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