Nada é como é
leve fé...
Fome danada
Triste estrada
Medo de escada
Carta marcada...
Nada é como é
acabou o café...
Destino poluto
Fiquei muito puto
Tudo é luto
Estou tão bruto...
Nada é como é
pelo mundo à pé...
Triste rindo
Chegado partindo
Febre vindo
Tristeza bulindo...
Nada é como é
meu nome agora é Tomé...
Cale sua boca
A desgraça é pouca
A voz é rouca
Nossa voz é mouca...
Nada é como é
virei um Mané...
(Extraído do livro " Palavras Modernas" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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