Entre fuzis
e abris
O que vejo e
nunca quis
O chão e o
que é feliz
Eu
festejarei em tristes vielas escuras
Que para
certos males não existem curas
O avião
caiu, a bomba explodiu,
Você que
vale tudo, eu que valho nada,
Eu que me
escondo, você vai pela estrada
O cigano
dançou, a festa já começou
Entre urubus
e mandacarus
As nuvens
negras e os céus azuis
Vindo das
trevas ou da luz
O sofrimento
vem me dar bom-dia
Aquele velho
amor é o que mais queria
A poesia
insistiu, o sonho sempre existiu,
Peço perdão
por todos os meus pecados,
Aqueles que
deixei assim tão machucados,
A morte não
me pega, a vida me carrega
Entre
espadas e lanças de fogo,
O jeito
qualquer e as regras do jogo,
O meu grito ou o meu rogo...
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