sexta-feira, 2 de junho de 2023

Entre Fuzis e Abris

 

Entre fuzis e abris

O que vejo e nunca quis

O chão e o que é feliz

 

Eu festejarei em tristes vielas escuras

Que para certos males não existem curas

O avião caiu, a bomba explodiu,

Você que vale tudo, eu que valho nada,

Eu que me escondo, você vai pela estrada

O cigano dançou, a festa já começou

 

Entre urubus e mandacarus

As nuvens negras e os céus azuis

Vindo das trevas ou da luz

 

O sofrimento vem me dar bom-dia

Aquele velho amor é o que mais queria

A poesia insistiu, o sonho sempre existiu,

Peço perdão por todos os meus pecados,

Aqueles que deixei assim tão machucados,

A morte não me pega, a vida me carrega

 

Entre espadas e lanças de fogo,

O jeito qualquer e as regras do jogo,

O meu grito ou o meu rogo...

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