Uns olhos, os meus, os teus, os meus quase tortos, os teus com adeus... E quanto mais a distância me dá algumas palavras, mas dói todo o pouco que tenho. Perco a noção d'eu mesmo, nem sei de onde é que venho...
Uns olhos, os meus, os teus, os meus quase inocentes, os teus quase malvados... E em notícias que não acredito tudo vira fumaça. E vão conselhos me dão. Mas por mais que deem remédio a dor quase não passa...
Uns olhos, os meus, os teus, os meus quase infinitos, os teus quase no chão... Eu quero um dia na vida satisfazer as paixões. Não tenha pena ou dó de mim. Não adianta os jardins se dispararam os canhões...
Uns olhos, os meus, os teus, os meus estão escondidos, os teus vivem na rua. Os meus querem o veneno, os teus querem churrasco. Me dê logo a cerveja, pode chamar o carrasco...
Uns olhos, os meus, os teus. os meus dormem sem noite, os teus que dormem de dia. Só posso fazer feitiçaria. Quero a dor sem açoite. Ai, ai, meu Deus! Quem diria?...
Uns olhos, os meus, os teus, minhas visitas escondidas, os teus na solidão quase morta... Eu tenho medo, medo da vida, sem guarida, ainda cedo, por favor, não me aponte. Foi quase ontem, não abra a porta...
Uns olhos, os meus, os teus, os meus quase na loucura, os teus já enlouquecidos... A rua é escura, não há mais cura, os meus sonhos esquecidos, os meus combates estão vencidos. Não se queixe, me deixe...
Uns olhos, os meus, os teus, os meus quase fechados, os teus de soslaio... Eu caí, foi em maio, foi apenas um desmaio, foi por causa da tonteira. Nesse jogo só dei bobeira, besteira, pulei do fogo, fui pra frigideira...
Uns olhos, os meus, os teus, os meus de azul mudaram, os teus de castanho igual... Aqueles sonhos me enganaram, talvez eu morra no carnaval. Guardem o confete, esqueçam a serpentina. Ninguém promete, é só a sina, ninguém se mete, só a menina...
Uns olhos, os meus, os teus, os meus os teus, os meus quase mortos, os teus sem dizer adeus...
Uns olhos, os meus, os teus, os meus quase na loucura, os teus já enlouquecidos... A rua é escura, não há mais cura, os meus sonhos esquecidos, os meus combates estão vencidos. Não se queixe, me deixe...
Uns olhos, os meus, os teus, os meus quase fechados, os teus de soslaio... Eu caí, foi em maio, foi apenas um desmaio, foi por causa da tonteira. Nesse jogo só dei bobeira, besteira, pulei do fogo, fui pra frigideira...
Uns olhos, os meus, os teus, os meus de azul mudaram, os teus de castanho igual... Aqueles sonhos me enganaram, talvez eu morra no carnaval. Guardem o confete, esqueçam a serpentina. Ninguém promete, é só a sina, ninguém se mete, só a menina...
Uns olhos, os meus, os teus, os meus os teus, os meus quase mortos, os teus sem dizer adeus...
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