segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Pequeno Noturno Insone

Imagem relacionada
Era noite... Que hora?
Nem eu mesmo saberia...
Sonhei com o medo lá fora
Que em minha janela batia...

Era um vulto de faces lívidas
Como antes nunca vi...
Veio falar de antigas dívidas
Dum tempo que já perdi...

Reclamou que eu ri demais
E que deveria ter chorado
Que pulei mil carnavais
Deixei a tristeza de lado...

E com um jeito meio absurdo
Fiz o que poderia fazer
Me fiz cego e me fiz surdo
Deitei e me abracei à você...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Alguns Poemetos Sem Nome N° 322

O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...